terça-feira, 8 de abril de 2014

“Meu Pedacinho do Chão”: o mesmo que encanta pode cansar

http://extra.globo.com/incoming/12073311-2f7-789/w640h360-PROP/bruna-linzmeyer-meu-pedacinho-de-chao.jpg
É impossível ficar à frente de “Meu Pedacinho de Chão” (foto acima da atriz protagonista Bruna Linzmeyer) sem se envolver com o que a tela mostra. O colorido das cenas, os recursos inseridos na cenografia, a interpretação do elenco e narrativa da história chamam a atenção do telespectador e criam uma sensação muito parecida com a que temos durante a leitura de um livro. Sem querer, viajamos nesse mundo paralelo criado por Benedito Ruy Barbosa e Luiz Fernando Carvalho.
Mas, o que parece tão sedutor, se torna meio pesado quase no final do capítulo. As tintas carregadas e o tom longe do cotidiano nas falas das personagens exigem muita atenção de quem está em casa, o que provoca certo cansaço. Por isso, a história de “Meu Pedacinho do Chão” terá que ser muito forte para trazer diariamente o telespectador para a frente da TV. É como um livro que nos faz passar noite em claro para não parar com a boa sensação da trama. A estética da novela é perfeita e mais indicada para minisséries. Talvez uma produção com até 10 capítulos suporte melhor tantra cor e tanto tom.
“Meu Pedacinho de Chão” estreou, segundo dados consolidados, com 19.4 de média, um índice que coloca o folhetim numa situação um pouco mais confortável.


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