Depois que Boni falou sobre a necessidade de renovação da televisão este foi um dos assuntos mais comentados entre os executivos do setor e apaixonados pelo veículo. Foram muitas as teorias que surgiram nos últimos dias para diagnosticar o atual momento da TV e projetar o que ela será num futuro não muito distante. Nessas conversas, ninguém nega que a guerra acirrada por audiência, a administração somente através de números e a troca do talento pela qualificação técnica levaram a televisão brasileira a um cenário de pouca criatividade, formatos internacionais e programas que se arrastam sem grandes comunicadores. É claro que para tudo existe exceção, mas o que o telespectador vê na tela é a cópia da copia, um pouco mais do mesmo, menos sentimentos, nada que mexa e provoque. Já foi a época em que uma boa produção para TV arrancava suspiros do público e prendia a pessoa em casa só para não perder o que havia de bom naquela noite.
As coisas mudaram e o pior é que quem faz a atual televisão não quer ver este cenário ser alterado, afinal só sabe trabalhar através de números e qualquer modificação significa esforços para crescer e enxergar o diferente. E como fazer com aqueles que só sabem usar a técnica e nunca ouviram a sutileza da arte? O fato é que não há faculdades patrocinadas pela empresa que ensinem fazer arte e agir a partir da sensibilidade de quem conhece televisão profundamente. Para estes novos executivos as universidades ensinam técnicas de fotografia para iluminar estúdios, equações numéricas para justificar uma produção, regras de administração para quem decide o que vai para o ar e estratégias de guerra para atacar o inimigo. Quem ganha, quem perde?
As coisas mudaram e o pior é que quem faz a atual televisão não quer ver este cenário ser alterado, afinal só sabe trabalhar através de números e qualquer modificação significa esforços para crescer e enxergar o diferente. E como fazer com aqueles que só sabem usar a técnica e nunca ouviram a sutileza da arte? O fato é que não há faculdades patrocinadas pela empresa que ensinem fazer arte e agir a partir da sensibilidade de quem conhece televisão profundamente. Para estes novos executivos as universidades ensinam técnicas de fotografia para iluminar estúdios, equações numéricas para justificar uma produção, regras de administração para quem decide o que vai para o ar e estratégias de guerra para atacar o inimigo. Quem ganha, quem perde?
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