Estudo produzido pela Deloitte, gigante mundial de consultoria, afirma que a televisão continuará crescendo em todo o planeta e que irá em 2011 "solidificar seus status atual de supermídia, contrariando profecias de iminente obsolescência", por causa dos novos hábitos de consumo de mídia advindos com a internet.
Segundo o relatório, 40 milhões milhões de pessoas passarão a assistir televisão em 2011, o equivalente à população de um país quase do tamanho da Espanha.
Serão, ao todo, 3,7 bilhões de telespectadores, que consumirão 140 bilhões de horas de programação a mais do que em 2010, de acordo com a Deloitte.
Na média global, cada telespectador passará 3 horas e 12 minutos por dia à frente do televisor, uma dedicação muito superior aos 15 minutos diários gastos em redes sociais e aos 33 minutos/dia que cada norte-americano dispensa à web.
Programas de TV continuarão dominando os rankings de assuntos mais comentados no Tweeter, aponta a Deloitte.
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De acordo com o levantamento, a televisão manterá a liderança em receitas publicitárias e registrará um segundo ano de "forte crescimento", o quinto consecutivo de aumento na participação no "bolo" publicitário.
As redes do mundo todo irão faturar US$ 191 bilhões com publicidade, contra US$ 174 bilhões em 2007. Em relação a 2010, serão US$ 10 bilhões a mais nos cofres das emissoras.
O desempenho contrasta com o dos jornais, o principal concorrente da televisão. Os jornais, segundo a Deloitte, faturaram US$ 126 bilhões com publicidade em 2007. Neste ano, deverão arrecadar US$ 93 bilhões.
Segundo a Deloitte, as receitas com TV paga também crescerão no mundo todo. Nos países da chamada BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), esse crescimento será superior a 20%.
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