quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Emissoras começam a investir no que será o novo horário nobre

O mundo já não é mais o mesmo. Ele impôs nova velocidade aos fatos e criou muitas obrigações às pessoas. Nas cidades grandes e de médio porte, chegar cedo em casa é um privilégio para poucos. Trabalho, escola, curso de aprimoramento, extensão curricular e compromissos com amigos são apenas alguns dos elementos que nos colocam cada vez mais distante da TV ou nos empurram para o sofá à frente da tela mais tarde do que era o costume. Essa mudança de comportamento do telespectador já começa a ser sentida nas emissoras de TV, que aumentaram os investimentos em programas que entram no ar após às 23h.
Ainda é cedo para dizer que o horário nobre começa e termina mais tarde, mas, segundo levantamento obtido pelo “Parabólica JP”, a programação entre 23h e 02h tem cada vez mais telespectadores. Em janeiro deste ano, nesta faixa, havia 36,6% dos televisores ligados, praticamente a mesma porcentagem do período da tarde. Em julho, com as transmissões dos jogos da Copa do Mundo, o número de televisores ligados à tarde subiu para 40,8% e entre 23h e 02h ficou em 34,3%. É uma plateia interessante, segmentada e qualificada que atrai os anunciantes e faz as emissoras apostarem no diferente.
No mês de agosto, na extensão do horário nobre, a Globo ficou com 9.6 de média, contra 5.8 da Globo e 4.2 da Record. É uma audiência expressiva que não pode ser desprezada pelas emissoras. Infelizmente, é no final dessa faixa que as grades da Record, Band e Rede TV são entregues aos produtos terceirizados ou às igrejas.



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