quarta-feira, 17 de junho de 2015

Em crise de audiência, “CQC” parece estar perto do fim

Nem a dança de cadeiras no time de repórteres, nem a contratação de Dan Stulbach, muito menos a volta de Rafael Cortez. Nada parece salvar o "CQC" de um triste fim .
O programa, que já foi uma das maiores apostas da Rede Bandeirantes em audiência, registrou na segunda-feira (15) sua segunda pior média em ibope no ano: 2 pontos de média. No mesmo horário, a TV Globo marcou 17,7 pontos, o SBT marcou 8,4 pontos, a Record, 7,3 pontos, a RedeTV!, 1,3 pontos e a TV Cultura, 0,7 ponto.
A atração, que durante anos esteve entre as maiores audiência do canal, com média na casa dos 4 pontos,  hoje não passa nem perto das médias dos programas mais vistos na Band, ranking liderado por "MasterChef", "Pânico" e "Brasil Urgente".
A Band nega que o programa vá acabar. Mas fontes da produção do "CQC" disseram ao blog KTV que a crise de audiência preocupa e que este deve  ser o último ano do programa.
Além da boa audiência, uma das garantias da permanência do "CQC" no ar era o faturamento da atração, que sempre teve fila de anunciantes e merchandisings.
Com a crise econômica espantando anunciantes, produção onerosa, e os baixos índices de ibope, o "CQC" virou alvo fácil na berlinda da emissora.
No ar desde 2008, o programa parece ter perdido o frescor e a irreverência que marcaram o formato  em seus primeiros anos no Brasil. Perseguir políticos no Congresso, em Brasília, deixou de ser novidade. Ter repórteres agredidos e expulsos de prefeituras e órgãos públicos virou lugar comum. Nem as piadas polêmicas e os comentários ácidos do trio da bancada repercutem mais.
Na tentativa de salvar o programa, que é fruto de uma parceira da Band com a produtora argentina Cuatro Cabezas, a emissora transformou o "CQC" em uma verdadeira novela, com mil reviravoltas.

Acompanhe a saga:

Em 2010 veio a primeira grande mudança. Saiu Danilo Gentili e chegou a primeira mulher no time dos "homens de preto": Mônica Iozzi.
Em 2011, Maurício Meirelles reforçou o time de repórteres do programa.
Também em 2011, o programa ganhou um repórter mirim, João Pedro, que sumiu do ar do mesmo jeito que apareceu: sem aviso prévio.
No mesmo ano, o "CQC" perdeu um de seus integrantes mais importantes e polêmicos: Rafinha Bastos foi suspenso do programa após fazer uma piada com Wanessa Camargo, e acabou pedindo demissão da Band.
Em 2012, o humorista Ronald Rios estreou como novo integrante da atração, que acabou perdendo Rafael Cortez em novembro. O humorista foi para a Rede Record.
Dani Calabresa e Guga Noblat foram contratados para compor o novo time do "CQC em 2013. No final do ano, Mônica Iozzi deixou a atração e assinou contrato com a Rede Globo.
O jornalista Fred Mello Paiva chegou a ser anunciado nos bastidores da Band com uma das apostas do "CQC" para 2014, mas se desentendeu com a direção da emissora antes mesmo de assinar o contrato.
O programa então ganhou dois novos repórteres: Naty Graciano e o ator Lucas Salles.
Em 2015, veio o terremoto. A maior dança de cadeiras que o programa já teve dispensou de uma só vez : Guga Noblat, Oscar Filho, Dani Calabresa, Ronald Rios, Natty Graciano e Felipe Andreoli. O líder do programa, Marcelo Tas, também deixou a atração. Em seu lugar entrou o ator Dan Stulbach, que passou a compor a bancada com Marco Luque e Rafael Cortez, que voltou para a Band. Foram contratados os repórteres : Erick Krominski e Juliano Dip.
Com tantas mudanças sem muito resultado, fica a pergunta: o que falta o "CQC" fazer para voltar a dar certo?


http://entretenimento.r7.com/blogs/keila-jimenez/2015/06/16/cqc/
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