sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Os simples e precisos segredos da eterna "Escolinha do Professor Raimundo"

Não se pode atribuir o sucesso da "Escolinha do Professor Raimundo" (foto acima de Bruno Mazzeo), tanto em suas apresentações no Viva como na estreia de domingo (13) passado na Rede Globo, unicamente ao saudosismo ou curiosidade das pessoas em verificar o resultado de um programa que fez história com Chico Anysio.
É aceitável entender que houve um pouco disso, mas esses bons resultados devem ser creditados muito mais à certeza das pessoas em reencontrar uma fórmula de humor simples, consagrada para todo o sempre.
A iniciativa de resgatar, com novos participantes, muito daquilo que a televisão fez no passado, além de outros aspectos positivos, em muito boa hora acaba por reaver valores que não se esgotam com o tempo. O caso da "Escolinha" ainda é mais especial, porque ela usa e abusa da simplicidade. É tão divertida para o público como para os que dela participam. Os textos são distribuídos individualmente, como eram no tempo do Chico Anysio, e a fala destinada a um Rolando Lero, por exemplo, acaba sendo surpresa para os outros.
E assim é para os demais personagens, tornando o programa surpreendente e agradável para todos.

De se lamentar
 
Se existe algo de ruim com a atual "Escolinha" é que ela não vai muito longe.

Os compromissos outros dos seus participantes, especialmente com as novelas, não permitem. São colocados como grande empecilho.
É bom ver a Globo dando o mesmo tratamento ao velho e ao novo, remodelando programas que fizeram por merecer entrar na história da televisão brasileira.
Que essa experiência não pare por aí. Que venham outros depois.





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