Isso porque a Central Globo de Jornalismo parece ter decidido radicalizar e eliminar todo e qualquer sinal externo -- símbolos, logotipos ou marcas -- de qualquer produto ou empresa, e independentemente de a marca (ou letreiro) estar ao fundo, meio escondida ou misturada ao cenário natural de uma reportagem. A marca é apagada por meio de um recurso gráfico aplicado em vídeo.
Nesta segunda-feira, por exemplo, um hotel de Ipanema, zona sul do Rio, já foi "vítima" dessa diretriz da Globo. Reportagem feita no local tratava de um protesto de judeus e minorias contra a visita do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil. Mesmo estando distante do local do protesto, bem ao fundo, e praticamente ilegível, o nome do hotel ainda assim foi apagado.
graficamente.
A coluna Ooops! fez os seguintes questionamentos à Globo:
Quando tal medida passou a ser adotada também em matérias jornalísticas? Qual a justificativa? Ao apagar algo real e presente, a emissora não estaria apagando ou alterando a realidade de um fato?
Até o momento da publicação desta coluna, a reportagem não havia recebido respostas.
Em maio deste ano, a Globo também negou estar "conspirando" para não exibir logotipo de empresas do Grupo Silvio Santos na camisa do Corinthians. Em entrevistas, ao final dos jogos, por exemplo, câmeras da Globo faziam malabarismo para não mostrar as marcas, conforme a coluna mostrou.
Fonte: Ooops! - Uol Notícias (Ricardo Feltrin)
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