Até aí, normal. Perfeitamente justificável, só que não voltaram mais com o restante da série. Ou seja, fizeram de idiotas perfeitos os telespectadores dos sofríveis 2 pontos.
Imediatamente após o flash jornalístico, os telespectadores foram surpreendidos com uma entrada de "A Fazenda", que agora é a mais nova solução para todos os males de audiência da emissora, em diversos horários.
Por tudo isso, os números caem, o desespero aumenta e os anunciantes não veem os seus comerciais exibidos em posições pré-determinadas.
Aliás, por falar em "A Fazenda", nos bastidores já se considera como inevitáveis os problemas em relação à classificação etária do programa, principalmente pelas inúmeras entradas ao vivo durante o dia.
Ao vivo é impossível prever o que vai acontecer, o que é mostrado ou falado, mesmo que em algumas ocasiões se use efeitos sonoros para cobrir o áudio. A Globo, por muito menos, teve o seu "Big Brother" reclassificado para 14 anos.
O que é aquilo?
Quando mais se reclama uma melhora no "Fantástico", se assiste, como no programa do último domingo (22), uma matéria como a do quadro "Menina Fantástica", que ficou por mais de 15 minutos no ar. Nada justificaria tanto tempo em nenhuma revista eletrônica do mundo, a não ser que exista um compromisso comercial por trás.
E o grande humorista, ou a grande surpresa que seria revelada no final de semana? É com ele, o francês Rémi Gaillard, que querem combater a subida do "Pânico na TV"? Então tá.
Na Rede Globo, o "Fantástico" possui carta branca para testar novos quadros. Não existe, portanto, um período definido, uma programação, para que os lançamentos ocorram.
A prioridade é buscar alternativas para que o Ibope do programa possa se distanciar dos concorrentes.
Se está no caminho certo, aí já é outra questão. Parece que não.
Domingo, o 'show da vida' da Globo marcou 20 pontos de média.
É mais dinheiro
Diferentemente dos R$ 6 milhões que a Rede Globo informou inicialmente - quinta-feira passada, por telefone - a campanha "Criança Esperança" arrecadou até agora R$ 11 milhões.
Mesmo número enviado ontem pela In Press, empresa que presta assessoria na área de projetos sociais da TV Globo, via email.
Muito mais, portanto, do que foi colocado na coluna desta segunda-feira (23), mas um valor ainda inferior ao que recebeu Madonna - numa tacada só - para a sua ONG.
Muda de figura, mas não altera a abordagem do assunto.
Fonte: Canal 1 (Flavio Ricco/José Carlos Nery)
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