segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Difícil, para não dizer impossível, entrada da Turner no futebol brasileiro

Que o desejo da Turner, via Esporte Interativo, é entrar com tudo no campo dos direitos esportivos não chega a ser nenhuma novidade. A compra da Liga dos Campeões, ainda sem nenhuma condição de transmitir, já foi uma demonstração disso.
Agora, como próxima atração, dirigentes esportivos – e só eles por enquanto – falam do interesse da empresa americana em entrar na concorrência para a compra de todo o pacote do Campeonato Brasileiro, período 2019 a 2024. Nos bastidores do futebol, verifica-se, este já é um assunto frequente nas rodinhas de discussão.
Até aí, nada contra, desde que exista legitimidade na disputa. O problema é saber se até lá a Turner terá condições de encarar um desafio tão grande. Tudo indica que não, a começar pela sua base de assinantes, incapaz de gerar um volume tão alto de dinheiro como é necessário para a transmissão de um evento desse tamanho.
Hoje, em todas as plataformas, a Rede Globo paga em média R$ 80 milhões por time entre as 20 equipes que disputam só a Série A do campeonato brasileiro. Uma conta que nunca fecha abaixo de R$ 1,5 bilhões por temporada, com despesas operacionais à parte. 
Será que em dois ou três anos a Turner já terá condições de bancar uma operação deste porte? Ou reunirá meios para oferecer necessária reciprocidade comercial à altura? Difícil, para não dizer impossível.

Traquitana
 

Deixando a Globo aberta fora disso, considerando apenas os canais da Globosat na TV fechada, a transmissão dos canais SporTV e Premiere do futebol e outras modalidades esportivas sempre se constitui em um enorme desafio operacional.
Gerar, ao vivo, em muitas ocasiões até 10 competições ao mesmo tempo, é um trabalho que, antes de tudo, exige muita competência.





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