"Com essas tatuagens, na minha casa ela não entra", diz uma. "Você
não me engana, é periguete, sim!", sentencia outra. "Ela não acredita em
Deus", garante uma das super protetoras, ao se deparar com uma budista.
Foi com pérolas como esta, que as mães dos participantes do "Quem Quer
Casar Com Meu Filho?", reality que a Rede Bandeirantes estreou na última
segunda-feira (6), roubaram a cena. Engavetado pela emissora há um ano, o
programa tem um objetivo claro: futuras sogras ajudam os filhos a
escolher a melhor opção disponível para engatar um romance sério. À
primeira vista, no entanto, a produção parece ter um problema de
casting. Embora carismáticos, dois dos participantes claramente estão
mais interessados em curtir a vida de bon vivant e parecem ter
se inscrito na atração para se divertir. Um deles, por exemplo, não
queria ter o trabalho de escolher entre 10 candidatas. "Eu quero todas",
disse, entre especulações de silicone nos seios e voltinhas para
conferir curva, para, num outro momento, esbanjar sutileza afirmando:
"Essa eu levaria direto para o motel".
Comparado com os disparates deliciosos de "Mulheres Ricas", os solteirões mimados são mais comedidos. Mas nem por isso deixam de divertir. O fato de haver quem queira de expor a procurar um parceiro para toda a vida com aprovação materna em rede nacional já é surreal demais. Levado em consideração esse porém, toda e qualquer exigência por parte do concorrente ou da mãe, parece ficar ser fichinha. De tão diverso, o casting dos candidatos parece forçado. Entre as mulheres, há figuras sui generis. Uma, por exemplo, tem galinha de estimação. Outra, não acredita em fidelidade duradoura. Há quem se auto-intitule cantora de funk. Entre todas, destacam-se as que metem os pés pelas mãos graças ao nervosismo, como a garota que afirmou que quer ir a Portugal para "aprender um novo idioma".
Com um painel tão excessivamente variado, é absolutamente compreensível que o papel do apresentador seja ofuscado. Foi o que ocorreu com Adriane Galisteu. Fora da Band há cerca de um ano, a loira, embora firme e segura como sempre, pouco apareceu durante a maior parte do primeiro episódio do reality show. No final, ajudou na primeira eliminação do jogo. Se levadas em consideração as muitas bobagens proferidas em uma hora de exibição, o "Quem Quer Casar Com Meu Filho?" cumprirá bem a função de substituir a socialites de língua afiada no quesito bizarrice.
Comparado com os disparates deliciosos de "Mulheres Ricas", os solteirões mimados são mais comedidos. Mas nem por isso deixam de divertir. O fato de haver quem queira de expor a procurar um parceiro para toda a vida com aprovação materna em rede nacional já é surreal demais. Levado em consideração esse porém, toda e qualquer exigência por parte do concorrente ou da mãe, parece ficar ser fichinha. De tão diverso, o casting dos candidatos parece forçado. Entre as mulheres, há figuras sui generis. Uma, por exemplo, tem galinha de estimação. Outra, não acredita em fidelidade duradoura. Há quem se auto-intitule cantora de funk. Entre todas, destacam-se as que metem os pés pelas mãos graças ao nervosismo, como a garota que afirmou que quer ir a Portugal para "aprender um novo idioma".
Com um painel tão excessivamente variado, é absolutamente compreensível que o papel do apresentador seja ofuscado. Foi o que ocorreu com Adriane Galisteu. Fora da Band há cerca de um ano, a loira, embora firme e segura como sempre, pouco apareceu durante a maior parte do primeiro episódio do reality show. No final, ajudou na primeira eliminação do jogo. Se levadas em consideração as muitas bobagens proferidas em uma hora de exibição, o "Quem Quer Casar Com Meu Filho?" cumprirá bem a função de substituir a socialites de língua afiada no quesito bizarrice.
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