Enviada a Bete Gouveia (Fernanda Montenegro) e Brígida (Cleyde Yáconis), a carta dirá apenas algo como "Eugênio não morreu de ataque cardíaco. Ele foi envenenado", referindo-se ao personagem morto no início da trama, interpretado pelo ator Mauro Mendonça.
O novelista Silvio de Abreu já havia anunciado que este era o primeiro assassinato de "Passione" e que havia passado quase despercebido pelo público -assim como os personagens, o espectador sabia da morte por doença.
Bete, a princípio, vai desconfiar da carta, imaginando ser brincadeira de mau gosto. Quando Brígida também recebe, ela procura Mauro para conversar e decide, enfim, exumar o corpo de Eugênio. Descobre que seu marido foi, de fato, envenenado.
Começam aí dois novos mistérios: quem teria escrito a carta anônima e quem teria envenenado Eugênio.
Bete vai, é claro, desconfiar de Clara (Mariana Ximenes), que na época da morte era enfermeira dele. E vai contar tudo ao ainda apaixonado pela vilã Totó (Tony Ramos). Até o segundo vilão Fred (Reynaldo Gianecchini) saberá da carta e tentará desvendar o mistério.
E "Passione" segue na árdua missão de converter a audiência do horário eleitoral em bons índices para o horário nobre na Globo. Anteontem, a trama "herdou" 20 pontos da propaganda política e fechou o capítulo com 39 pontos. "Nada mal, não é?", comemora Silvio de Abreu. Cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande São Paulo.
Mesmo no sábado, dia considerado fraco para as novelas, a trama fez o Ibope passar de 18 pontos (do horário eleitoral) para 30 pontos.
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