sábado, 5 de setembro de 2015

Tendência do "É de Casa" é de crescimento

Nessa transferência do Jornalismo para o Entretenimento, percebe-se que Patrícia Poeta mudou um pouco a postura e passou a adotar um estilo diferente na apresentação do "É de Casa" (Globo) daquele que conhecíamos até aqui.
Com toda a experiência acumulada, desde o seu começo como repórter e depois apresentadora de diversos jornais, incluindo o "Fantástico", ela tem se mostrado muito mais confiante agora à frente dessas novas funções. Sair do "Jornal Nacional", verifica-se, fez muito bem à Patrícia.
E mesmo contando com a presença de outros nomes tão conhecidos quanto, como são os casos de Tiago Leifert, Zeca Camargo, Ana Furtado, Cissa Guimaraes e André Marques, ninguém do "É de Casa" está pretendendo ser dono do pedaço ou da situação. Por aí apresenta-se a mão segura do seu diretor, Boninho.
A tendência do programa é de crescimento. O fato de ainda não ter alcançado a audiência que dele se espera não passa de simples contingência.
Desde a sua estreia, o "É de Casa" não ganhou nenhuma vez dos desenhos do SBT no Ibope. Verdade absoluta.

Mas o que tem isso a ver? O público de um, por acaso, é parecido com o do outro?
Televisão, como no futebol, muitos dão palpite. É bom que isso aconteça. Esse jogo diário do contra ou a favor faz parte e todos têm direito a externar suas opiniões, mesmo algumas sendo as mais absurdas.

Aqueles que dirigem essas emissoras, no entanto, têm o dever de enxergar esse panorama com outros olhos. É preciso, a cada momento, levantar os prós e contras.

Se de um lado...

 

O SBT já tinha a sua programação infantil consolidada e continua obtendo bons resultados com ela, ótimo.
A Rede Globo inventou de fazer o "É de Casa" para oferecer outra opção de entretenimento ao seu telespectador e criar um novo produto que possa interessar ao mercado comercial. Isto, nos dois casos, é fazer televisão.

... Mas por outro

 

O que deve ser combatido é a acomodação ou criar dificuldades para vender facilidade.
As redes Record, Bandeirantes e Rede TV! preferem ou lotear seus horários a preços de ocasião para os seus concessionários ou botar no ar um tapa-buracos qualquer. Aí é ruim. Não acrescenta nada.

Diferenças

 

Para a Record, pouca diferença faz no seu fim de mês, não abrir comerciais ou não se dar a importância de produzir à altura. A sua fonte de dinheiro é outra e ela está sempre bem abastecida.
Mas a Bandeirantes e a Rede TV! deveriam se obrigar a isso. Tentar capturar novos públicos e ampliar as suas possibilidades de negócio. 




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