quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Canais "superbrasileiros" querem repasse de verbas

http://www.arteview.com.br/wp-content/uploads/2011/03/WooHoo1.jpg
O canal jovem Woohoo teve de abandonar a sua distribuidora, a Turner.
Um dos primeiros canais a ser classificado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) como “canal superbrasileiro” (com 12 horas de programação nacional), o Woohoo precisou cumprir o disposto na nova Lei de TV paga para manter a chancela. Segundo a Ancine, a vinculação do Woohoo com uma programadora internacional, no caso a Turner, descaracterizava o canal como sendo distribuído por programadora brasileira, impedindo-o de ser “superbrasileiro”.
Esta aí justamente a choradeira do Woohoo e de outros canais com essa classificação. Pela nova lei de TV paga, que estabelece cotas de produção nacional, os “superbrasileiros” tornam-se praticamente obrigatórios nas operadoras de TV por assinatura, multiplicando o número de assinantes em pouco tempo.
No entanto, esses canais dizem que não conseguem arcar com os custos sozinhos, sem a ajuda de um programadora internacional ou repasse de verba por parte das operadoras, como Net e Sky.
“Muitos de nós vão quebrar”, diz Ricardo Bocão, um dos criadores do Woohoo.
Segundo o presidente da Ancine, Manoel Rangel, o órgão não regula preços, mas está atento ao tema.


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