segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Troca do Jô Soares pelo Pedro Bial tem que ser vista com devidos cuidados

O mais difícil para a TV Globo, na parte que toca a ela, será a tentativa de passar ao público que a entrada do Pedro Bial, em 2017, com seu programa no começo das madrugadas, não será uma substituição ao que Jô Soares (foto acima dos dois) vem fazendo nos últimos 16 anos.
As diferentes características de um e de outro podem funcionar de maneira bem eficiente nesta mensagem, mesmo porque o Jô vem da escola do Silveira Sampaio. Um médico e dramaturgo, mas também jornalista, dono de um estilo próprio e bem característico, que se valia do humor e muita ironia para abordar os mais variados assuntos. Muito do que o Jô usa, valendo-se da experiência de ter trabalhado com ele.
Bial trafega em outra linha completamente diferente. Tem toda a bagagem do jornalismo, usa bem a sua simpatia e a experiência que acumulou ao longo da vida, mas está longe de ser alguém engraçado. Irá se frustrar inteiramente aquele que esperar dele uma piada no começo do programa. As suas entrevistas no GNT já têm apresentado um pouco daquilo que poderá vir a ser.
Mesmo contando com a eficiência da Globo na transmissão deste recado e confiando na indiscutível capacidade do Bial, a missão que ele terá pela frente não será das mais fáceis.

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