segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ataque do SBT à Rede Record já custa R$ 100 milhões

O contra-ataque que Silvio Santos está fazendo à Rede Record, após a contratação de Gugu Liberato, já tem um preço: R$ 100 milhões, até 2012. Esse o gasto estimado que a emissora terá apenas com salários de seus mais recentes contratados: o novelista Tiago Santiago, os apresentadores Justus e Eliana, o diretor Paulo Franco.
Todos foram retirados da Record em resposta ao assédio da concorrente ao elenco do SBT, com contratos com duração em torno de três anos. E é possível que esse valor dobre até o final do ano, com a contratação de atores, atrizes, produtores, cenógrafos e figurinistas. O SBT, diz-se, prepara um ataque devastador à dramaturgia da TV do bispo Macedo. O SBT quer, com essa ofensiva, não só levar as principais estrelas da Record, mas também inflacionar ao máximo a folha salarial da concorrente. Nada mais do que o que a Record fez nos últimos anos. Ao mesmo tempo o SBT está criando uma "bolha" de gastos não só para o longo prazo, mas também no curto: vários produtores tiveram salários aumentados para que não mudassem para a Record. E há outros gastos milionários que ainda nem estão na planilha do Grupo SS. Afinal, quem quer fazer novela tem de construir cidades cenográficas, cuidar do figurino, armazená-lo. etc E ter cenários, de preferência, recicláveis ou de fácil degradação, que são caríssimos. Segundo a coluna apurou, Silvio Santos vai fazer de 2010 o ano da dramaturgia e dos filmes. Do outro lado, a Record deve investir ainda mais em reality show. Já em outubro deve estrear a segunda versão de "A Fazenda".

Ex-diretor da Record vira "persona non grata" na Igreja Universal

paulofranco
Paulo Franco, ex-diretor artístico da Record que mudou para o SBT, na semana passada, era considerado um "talento" não só pela emissora mas também por bispos da Igreja Universal. A saída de Franco foi a mais traumática da Record até agora, ainda mais por seu simbolismo. Ele era membro da igreja, assim como sua família, e vinha sendo treinado para se tornar executivo de alto escalão. Aparentemente, ele quis se libertar desse peso e mostrar que poderia voar em outra emissora, longe das asas dos evangélicos. Muitos, agora, o consideram persona non grata.
A Rede Record agora está provando do mesmo veneno da época em que contratou vários profissionais contratados de outras emissoras. Estão fazendo o mesmo com ela agora e o gosto deve está sendo amargo. Seus executivos e bispos devem estão agora sabendo o que profissionais de outras redes sentiram na época em que ela tirou vários profissionais dessas redes.

Fonte: Ooops! - Uol Notícias (Ricardo Feltrin)

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