Tradicionalmente, o quarto trimestre do ano é o melhor, financeiramente falando, para as emissoras de televisão. O primeiro é sempre muito ruim, o segundo e terceiro melhores, mas o último é aquele que permite pagar todas as pendências, inclusive o 13º, e fazer caixa para os períodos mais difíceis.
Isto, no entanto, é tudo o que não está acontecendo neste 2015. Todas as emissoras, e porque não têm motivos para vislumbrar algo diferente, admitem como certo que este será o pior quarto trimestre das últimas duas décadas. Na história do Real, pelo menos para elas, nunca aconteceu nada parecido.
Um triste panorama que inevitavelmente já está levando todas as TVs, assim como empresas de outros setores do mercado, a readequarem os seus orçamentos para não paralisar o funcionamento das máquinas.
Onde isso vai parar é difícil saber, mesmo porque a perspectiva também não é nada interessante. Ainda não há qualquer sinal que indique alguma melhora para 2016, pelo menos no seu começo.

Senão vejamos
 

Através de algumas das suas empresas como Banco do Brasil, Petrobrás, Caixa Econômica Federal e até o Ministério da Saúde, o Governo Federal sempre contribuiu de maneira importante para o faturamento das emissoras.
Dados obtidos revelam que, em relação a 2014, a queda observada foi de 50%.

O que não deve
 

Em crises como a de agora, o que se recomenda é não cometer exageros e fazer o certo. Evitar o que não é necessário.
Como, por exemplo, fez a Record ao cortar a viagem de vários dos seus executivos para a feira da MipCom na França. A maioria ia a passeio. Iniciativas como esta podem evitar atitudes mais drásticas.