quarta-feira, 27 de agosto de 2014

TV aberta quer colocar os filmes no devido lugar

A TV aberta tem procurado administrar, da melhor maneira possível, a questão dos filmes em suas programações, naquilo que diz respeito ao agora e aos tempos futuros. É certo que a exemplo do que fez o SBT com a Warner, as redes Globo e Record também irão renunciar, em dias muito próximos, aos dispendiosos contratos que mantêm com diferentes e importantes distribuidoras. Muito mais do que simples tendência, isto já é a mais pura realidade.
Ficou completamente fora de algum propósito pagar um ou dois milhões de dólares pelo que até aqui se insiste considerar "primeira exibição", quando na realidade é a quinta "janela". Sem levar em conta a pirataria, o que ainda é conceituado como "inédito" na aberta, antes já passou no cinema, venda ou on demand, locadoras e canais fechadas.
Não há mais nada que justifique manter as condições atuais. E o próprio comportamento do mercado tem contribuído de maneira decisiva para alterar as regras desse jogo. 
As cabeças das grandes redes ainda não reúnem condições de acabar totalmente com os filmes em suas grades, mas por força das contingências desejam continuar trabalhando com eles como simples tapa-buracos. E pagar preços mais convenientes para isto.
A "Tela Quente" de segunda (25/08/14) passou "Getúlio" (foto acima do ator Tony Ramos), excelente filme que foi exibido há bem pouco tempo no cinema (estreou em 1º de maio de 2014 - há quase 4 meses). 
O filme ficou com uma audiência ridícula de míseros 12.1 pontos, a pior audiência da história de "Tela Quente". Apesar da liderança isolada para a TV Globo, esperava-se uma plateia melhor na TV, já que o filme trata de um dos episódios marcantes da história do Brasil, fora as belas interpretações dos atores do filme.
    
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