Apesar da queda no número de ações de merchanding e da polêmica sobre um suposto estupro, a 12ª edição do "Big Brother Brasil" manterá o faturamento de cerca de R$ 400 milhões registrado nas últimas edições do reality show.
A queda no número de merchandising está relacionada à migração de anunciantes para outras atrações da própria TV Globo. Foi o caso, por exemplo, de uma marca de protetor solar. O anunciante, que promovia ações quase diariamente no BBB, é agora patrocinadora do futebol na emissora.
A ausência do protetor solar foi compensada financeiramente pelo aumento na tabela de preços do "BBB", em torno de 20% em 2012.
Além disso, os intervalos de "Big Brother Brasil" estão lotados. Alguns intervalos das edições dominicais têm tido cinco minutos e meio cada um, no limite do aceitável pela Globo.
Na média, "BBB 12" tem tido dez intervalos de cinco minutos por semana. Isso mantém o reality show entre os maiores faturamentos da Globo. E o assegura não apenas em 2013.
Será que "A Fazenda", da Rede Record, dando a metade do Ibope do "BBB", fatura os mesmos R$ 400 milhões? Ou cobra cotas altas e dá um belo desconto para as agências? O esquema é simples: cobra-se e divulga-se um valor alto para cada cota e depois se dá um desconto para as agências. Quanto menor a audiência, maior o desconto.
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