quarta-feira, 25 de maio de 2016

Perto dos 50 anos, Ingra Lyberato fala de cinema, do filho e de elogios à boa forma

Sucesso nos anos 1990, quando chegou a estrelar novelas na TV Manchete e fez papéis marcantes em folhetins da Rede Globo, Ingra Lyberato (foto) lançará, ainda este ano, dois filmes. A atriz - lembrada até hoje pela personagem Ana Raio - aparecerá falando francês em "Going to Brazil", de Patrick Mille, e, ao lado de ZeCarlos Machado, interpretará a mãe de uma adolescente em "À Espera de Liz", de Bruno Torres.
- A equipe de caracterização teve que recorrer à maquiagem para que eu ficasse com a aparência mais envelhecida. Isso porque interpreto uma mulher da minha idade no longa - conta Ingra, que completará 50 anos em setembro.
A boa forma da atriz, aliás, é motivo frequente de comentários nas redes sociais. E Ingra fala com tranquilidade sobre isso: ex-bailarina, ela diz que mantém uma rotina frequente de exercícios físicos (ioga e corrida), cuida da alimentação, não bebe e largou o cigarro há 22 anos.
- Eu me olho no espelho e realmente acho que estou muito bem. E não é só na aparência, não. Eu tenho muita energia e disposição. Quem convive comigo uns dias, sem saber a minha idade, sempre leva um susto quando falo que farei 50 - observa Ingra, que nunca fez plástica, mas não descarta a possibilidade. - Adiarei o quanto puder, mas, se achar necessário, farei, sim. Estou muito tranquila com a minha idade. É bom olhar para trás, ver o que eu vivi, os tropeços, os erros, os acertos. Tudo isso traz serenidade e continuo cheia de amor pela vida, com desejo de expandir meus limites.
Mãe de Guilherme, de 12 anos, Ingra voltou para o Rio de Janeiro há quatro anos, depois de 11 morando em Porto Alegre com o ex-marido Duca Leindecker, músico e pai de seu filho. Foi em 2012 que ela fez sua última novela, "Balacobaco", na Rede Record. A atriz - que estava em cartaz até o mês passado com a peça "Amores Urbanos" e que tem rodado um filme por ano, em média - diz sentir saudades da TV.
- Esse tempo que passei no Sul acabou me afastando do mercado, é natural. Tenho feito mais cinema e teatro apenas por questões de oportunidade. Adoraria voltar às novelas.
Ingra também explica por que mudou a grafia de seu nome, há cerca de seis meses. Curiosa ("sou baiana, na dúvida, eu acredito em tudo"), ela consultou um numerólogo e acatou a sugestão de que, se trocasse o "I" por um "Y" no sobrenome, teria mais chances de formar parcerias profissionais.
- Não é que surtiu efeito? É claro que também estou mais focada nisso, em formar grupos de criação etc. Mas rolando...
A dica, pelo visto, também rendeu frutos na vida pessoal: há cerca de três meses Ingra está namorando. Ela prefere manter o nome do eleito, que mora em São Paulo, em sigilo:
- Estamos nos conhecendo ainda, é tudo muito recente. Prefiro não comentar.
Além da ponte-aérea para São Paulo, ela viaja muito para Porto Alegre, onde o filho mora. A decisão de deixá-lo lá foi tomada em conjunto por Ingra e Duda. Mas, no ano que vem, Guilherme pretende morar um ano no Rio, com a mãe.
- Lá ele tem toda a estrutura afetiva, a família do pai, os amigos, a escola. Mas ele adora vir para o Rio e pretende passar uma temporada aqui - conta.









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