A TV Record pretende transformar a "Rebelde", com estreia prevista para fevereiro, numa máquina de fazer dinheiro. A emissora irá licenciar os mais diversos produtos relacionados à novela, de chiclete a cadernos, das roupas usadas pelos protagonistas a produtos eletrônicos.
A versão mexicana de "Rebelde", exibida pelo SBT, foi licenciada para 35 empresas brasileiras. Apenas no primeiro ano, os produtos gerados pela novela movimentaram R$ 350 milhões no varejo.
A ideia, agora, é pelo menos repetir esses resultados, anunciou a emissora ontem de manhã, em São Paulo, em evento voltado para o mercado de licenciamento. No evento, os protagonistas de "Rebelde" foram apresentados publicamente pela primeira vez.
"Hoje temos um novo jovem, uma nova geração, a screen generation [como a MTV está chamando o jovem que consome audiovisual em todas as telas, pela TV, computador e celular]", argumentou David Disendruck, diretor da Redibra, empresa contratada pela Record Entretenimento para licendiar os produtos de 'Rebelde'. "Vamos aproveitar todas as plataformas que o jovem está consumindo", disse.
"Rebelde", assim, será um produto transmídia, com conteúdos específicos desenvolvidos para a TV aberta (a novela), para o R7 e para celular. Segundo Paulo Calil, diretor da Record Entretenimento, empresa da Record para licenciamentos, será negociado com grupos de telefonia a venda ao público de um telefone celular com conteúdos exclusivos de "Rebelde", como ringtones, vídeos, games e clipes.
Cotas
No evento, Walter Zagari, vice-presidente comercial da Rede Record, anunciou que estão à venda cinco cotas de patrocínio de "Rebelde", a R$ 43 milhões cada uma (valor de tabela).
Zagari também revelou que a novela será exibida a partir das 18h45min.
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