O governo está endurecendo nas negociações com a FIFA para a realização da Copa de 2014. A entidade tem feito pedidos considerados "absurdos" pela equipe da presidente Dilma Rousseff, que não está disposta a atendê-los. Um dos últimos: os cartolas querem que a União se responsabilize por qualquer dano sofrido pela federação, seus dirigentes, convidados e instalações durante o evento. Um acidente, por exemplo, teria que ser indenizado pelo governo, que depois cobraria a conta dos terceiros responsáveis pelo incidente.
"O céu é o limite para eles", diz assessor direto de Dilma. "Mas nós consideramos que, se a Copa será boa para o Brasil, será boa também para a Fifa. Tem que ser um jogo de 'ganha-ganha', e não algo em que só eles levem a melhor." Dilma estaria decidida a não deixar que a FIFA imponha aqui condições exageradas, como teria feito à África do Sul. A queda de braço tem sido "constante", nas palavras do mesmo assessor.
E Ricardo Teixeira, presidente da CBF, continua em baixa no Planalto. A assessoria da entidade não foi encontrada para comentar as negociações com o governo nem o distanciamento do cartola do núcleo de poder.
"O céu é o limite para eles", diz assessor direto de Dilma. "Mas nós consideramos que, se a Copa será boa para o Brasil, será boa também para a Fifa. Tem que ser um jogo de 'ganha-ganha', e não algo em que só eles levem a melhor." Dilma estaria decidida a não deixar que a FIFA imponha aqui condições exageradas, como teria feito à África do Sul. A queda de braço tem sido "constante", nas palavras do mesmo assessor.
E Ricardo Teixeira, presidente da CBF, continua em baixa no Planalto. A assessoria da entidade não foi encontrada para comentar as negociações com o governo nem o distanciamento do cartola do núcleo de poder.
Mônica Bergamo
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