terça-feira, 25 de novembro de 2014

Após trimestre de crise, TV aberta revê gastos para 2015

Passada a euforia da Copa do Mundo, veio o pé no freio. Apesar da retomada de audiência nos últimos meses, a TV aberta enfrentou um trimestre difícil em faturamento logo após o Mundial de futebol. Agora, se esforça para encerrar 2014 com crescimento na casa dos 10%.
Segundo diretores comerciais de emissoras ouvidos pela Folha, a maioria dos canais não bateu as suas metas com anunciantes em agosto, setembro e outubro.
Reality shows como “A Fazenda”, da Rede Record, que costumam lotar de merchandisings e anunciantes, sofreram para vender suas cotas de patrocínio.O mesmo aconteceu com séries da Rede Globo e novas atrações do SBT e da Rede Bandeirantes que estrearam no período.
Depois de investir pesado em propaganda durante a Copa do Mundo no Brasil, os anunciantes seguraram os gastos de olho nos resultados das eleições e nos rumos da economia no país.
Daí veio o trimestre difícil que fez emissoras enxugarem custos e reverem estreias e orçamentos para o próximo ano. Para o início de 2015, a ordem nos canais abertos é manter as contas enxutas, promovendo mais cortes de gastos e suspendendo investimentos.
Grandes contratações artísticas – aquelas, com salários estratosféricos – estão fora dos planos das redes abertas por enquanto.

 
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