quinta-feira, 3 de março de 2011

Colunista critica "Mais Você" e diz que respeito à qualidade é fundamental porque nem tudo é válido na briga pela audiência

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A faixa matinal se transformou num cenário de grande disputa pela audiência, principalmente entre os jornalísticos da Rede Record, femininos da Rede Globo e desenhos do SBT. E tem diretor que, no desespero por números, recorre a todo tipo de arma, entre eles o jornalismo sensacionalista. Nesta quinta-feira, a programação matinal debateu o triste assassinato da menina Lavínia, garota de 6 anos que foi morta pela ex-amante de seu pai. O assunto é forte e merece destaque na programação e entrevistas com especialistas em comportamento, mas precisa ser abordado com responsabilidade e dentro do que cada emissora pode (e sabe) fazer. Confesso que me assustei ao ver no “Mais Você” o close fechado no pai da criança numa entrada ao vivo direto do velório. Uma tomada sensacionalista com o único objetivo de conseguir audiência fácil. E o pior: a câmera permaneceu assim até o pai desmaiar ao vivo na televisão. Esse é o tipo de recurso apelativo que não combina com o falado padrão global e que não é bem executado pela emissora. Uma triste realidade da guerra pela audiência. São atitudes assim desesperadas para imitar a concorrência acabam destruindo um projeto que tem outras funções.  Infelizmente, na televisão ainda acreditam que se algo dá certo na concorrência basta copiá-lo. Não é bem assim!
E um detalhe! Durante o confronto com o “Hoje em Dia”, o “Mais Você” manteve o tom mais sensacionalista e a revista da Record optou por uma abordagem mais sutil. O mundo está mudando?

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