sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

"Big Brother Brasil 15" ignora responsabilidade social ao não alertar para necessidade do uso de camisinha

Todo começo de ano "Big Brother Brasil" é tratado como assunto sério por grande parte dos espectadores. Ao invés de encarado como um simples jogo, como ocorre em outros países, o reality show por aqui vira objeto de devassa profunda, provoca discussões sobre comportamentos discutíveis - machismo, homofobia, traição - e vira até mesmo caso de polícia, por vezes - vide o que ocorreu com Monique Amin há alguns anos e agora com Luan, que afirmou ter matado um menor de idade. Exatamente por ser levado tão a ferro e fogo, o programa deveria aproveitar o espaço para conscientizar seu público.
Na edição da última quinta-feira (29), ficou claro que Rafael e Talita (foto acima dos dois) fizeram sexo sem camisinha durante a madrugada. Pela manhã, angustiada com a possibilidade gravidez, a sister foi ao confessionário pedir uma pílula do dia seguinte e confessou ao namorado, que por sua vez disse que "deveria ter perguntado antes". Levando em consideração que boa parte do público que assiste ao "Big Brother Brasil" é jovem, cabia a produção um alerta. Preservativo evita não só gravidez como várias doenças sexualmente transmissíveis. É fato público e notório que a produção oferece esta opção - Jefferson e Taciana fizeram uso no "BBB 2". 
Não caberia então a Pedro Bial fazer um alerta ao público ou a Talita e Rafael, discretamente, por meio do confessionário, sobre o uso de camisinha? Por vezes, o reality show parece ignorar sua responsabilidade social. Na décima edição, só corrigiu uma gigantesca asneira dita por Marcelo Dourado, que afirmou erroneamente que heteros não se contaminam com HIV, após um apelo do Ministério da Saúde. Para fazer o bem não precisa passar por esse tipo de pressão. Seria uma iniciativa louvável.

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