O Rio de Janeiro vive dias complicados de uma verdadeira guerra entre as forças policiais e os traficantes que desceram do morro para queimar carros, ônibus e mostrar que possuem força nas comunidades. Esse é o principal assunto das emissoras de TV e rádio, jornais e revistas. E nem tem como ser diferente. É obrigação dos veículos de comunicação informar e prestar serviço não somente para a cidade do Rio de Janeiro, como para todo o país, quebrando a grade normal apresentada diariamente. Em situações como esta a TV Record costuma mobilizar seu jornalismo, coloca o helicóptero no ar, espalha repórteres e cancela a programação diária para manter as informações no ar. O tom da cobertura é sempre mais popular, o que atrai facilmente a audiência. E como no Rio de Janeiro o “Balanço Geral” tem registrado bons índices, a TV Globo reformou há alguns meses seu “RJ TV” e incluiu comentaristas, reportagens policiais e muitos links para atrair a audiência e brigar também com o SBT que investe neste horário no mesmo segmento. Nesta quinta-feira, a Globo quebrou sua tradição, esticou o “Jornal Hoje” em 30 minutos, uniu o estúdio paulistano ao do Rio de Janeiro e colocou no ar repórteres bons de improviso devidamente vestidos com coletes a prova de bala. Um tom mais eletrizante, algo que não é comum ver na Globo, mas uma necessidade do momento e da realidade da televisão brasileira. Já foi a época em que as pessoas apreciavam os apresentadores de telejornais sentados em suas bancadas e longe dos fatos. Hoje é fundamental entrar no cenário narrado ao vivo.
Aqui em São Paulo, o “Jornal Hoje” atingiu 11 pontos, segundo dados preliminares, contra 6 da Record. Lá no Rio de Janeiro a transmissão continuou com imagens aéreas, muitos repórteres e a opinião de especialistas.
Aqui em São Paulo, o “Jornal Hoje” atingiu 11 pontos, segundo dados preliminares, contra 6 da Record. Lá no Rio de Janeiro a transmissão continuou com imagens aéreas, muitos repórteres e a opinião de especialistas.
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