A Rede Globo assegurou a compra dos direitos de transmissão das edições de 2015 e 2019 da Copa América. Em negócio fechado diretamente com a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), a emissora terá exibição em TV aberta, fechada, pay-per-view, internet e telefonia móvel, em acordo costurado sem a participação da Full Play.
"Nós não falamos com a Full Play. Conversamos diretamente com a Conmebol e compramos todos os direitos de 2015 a 2019", garantiu Marcelo Campos Pinto, diretor da Globo Esportes, à Máquina do Esporte. A edição de 2015, vale lembrar, será realizada no Brasil, logo após a organização da Copa do Mundo em 2014.
A agência de origem argentina, cuja sede está no Uruguai, foi designada pela Conmebol na última semana para comercializar os direitos da Copa América. Procurada pela reportagem, a empresa se disse surpresa com o fato de a Globo ter adquirido as cotas diretamente da Conmebol, pois planejava procurá-la em meados de 2012.
À Full Play, resta a missão de vender os direitos de transmissão para todo o resto da América Latina. As cotas da Copa América ainda não estão totalmente definidas, algo que deve acontecer no início de 2010. A atuação dela é voltada para seleções nacionais, e portanto campeonatos disputados por times não a interessam.
O negócio entre Globo e Conmebol, paralelo ao desconhecimento da Full Play, sucede o rompimento da entidade sul-americana com a Traffic, até então responsável por comercializar os direitos da Copa América. A ex-parceira decidiu ir à Justiça, e a Conmebol tornou J. Hawilla, dono da agência, e suas empresas persona non-grata.
A maneira como a emissora carioca comprou o direito de transmitir o torneio de seleções também é similar ao que ela fez no Campeonato Brasileiro. Em vez de se submeter ao processo imposto pelo Clube dos 13, a Globo negociou diretamente com os principais clubes da elite nacional os direitos de transmissão do Nacional até 2015.
"Nós não falamos com a Full Play. Conversamos diretamente com a Conmebol e compramos todos os direitos de 2015 a 2019", garantiu Marcelo Campos Pinto, diretor da Globo Esportes, à Máquina do Esporte. A edição de 2015, vale lembrar, será realizada no Brasil, logo após a organização da Copa do Mundo em 2014.
A agência de origem argentina, cuja sede está no Uruguai, foi designada pela Conmebol na última semana para comercializar os direitos da Copa América. Procurada pela reportagem, a empresa se disse surpresa com o fato de a Globo ter adquirido as cotas diretamente da Conmebol, pois planejava procurá-la em meados de 2012.
À Full Play, resta a missão de vender os direitos de transmissão para todo o resto da América Latina. As cotas da Copa América ainda não estão totalmente definidas, algo que deve acontecer no início de 2010. A atuação dela é voltada para seleções nacionais, e portanto campeonatos disputados por times não a interessam.
O negócio entre Globo e Conmebol, paralelo ao desconhecimento da Full Play, sucede o rompimento da entidade sul-americana com a Traffic, até então responsável por comercializar os direitos da Copa América. A ex-parceira decidiu ir à Justiça, e a Conmebol tornou J. Hawilla, dono da agência, e suas empresas persona non-grata.
A maneira como a emissora carioca comprou o direito de transmitir o torneio de seleções também é similar ao que ela fez no Campeonato Brasileiro. Em vez de se submeter ao processo imposto pelo Clube dos 13, a Globo negociou diretamente com os principais clubes da elite nacional os direitos de transmissão do Nacional até 2015.