Pastor Silas Malafaia (Assembléia de Deus) e o missionário RR Soares (Igreja Internacional da Graça de Deus) Bispo Edir Macedo (Igreja Universal do Reino de Deus) e o apóstolo Valdemiro Santiago (Igreja Mundial do Poder de Deus) É interessante verificar como os evangélicos hoje se colocam de maneira diferente à frente de seus horários na televisão.
Silas Malafaia, por exemplo, sempre se mostra o mais seguro e convincente de todos, enquanto RR Soares canta e prega para dar o tom da conversa com seus seguidores.
Mas não para por aí, embora se torne impossível discorrer sobre todos.
Os pastores e bispos da Igreja Universal, na Rede Record ou fora dela, nunca mudaram a sua maneira de se apresentar. Camisa e gravata, sem paletó, e todos praticamente usando a mesma entonação ao falar.
Mas com uma importante diferença em relação ao passado: hoje estão mais elegantes, penteados e barbeados, e por certo usando algum perfume de marca. Percebe-se que há toda uma produção por trás. Cenários bem cuidados e a visível intenção de atingir as classes mais favorecidas (a produção dos programas da igreja Universal é feito nos estúdios montados pela Record e afiliadas dentro das igrejas, inclsive usando funcionários das próprias emissoras).
Um trabalho diferente, por sinal, do que é realizado pelo ascendente Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, que prefere aparecer mais próximo de seus seguidores. Camisa branca sempre suada, toalha no pescoço, e não raramente é flagrado abraçando os que procuram suas palavras e seus milagres. Fora o chapéu que vira e mexe ele coloca, não combinando em nada com gravata, camisa e calça social.
Aliás, algo que Edir Macedo fazia no passado, e Santiago, um de seus antigos seguidores, nos dias atuais, faz melhor do que ninguém.
É interessante verificar o que existe de diferente ou de coincidente entre eles para se comunicar ou atrair seus seguidores.
Como o importante nisso tudo é divulgar a palavra de Deus, cada um usa métodos diferentes. É a chamada multiforme e a graça de Deus na hora de propagar o evangelho.
É bom deixar claro aqui que respeito as pessoas que não creêm em Deus, assim como respeito todas as religiões.
Nem todos os pastores são ladrões. Acredito na bondade do ser humano em pregar a palavra de Deus contidas na Bíblia, que ensina cada um de nós a amar e respeitar os nossos semelhantes. O que conheço de pastor super pobre que muitas vezes tem que tirar do bolso para pagar contas de água e luz, pois o que a igreja arreacada com dízimos ofertas não cobrem os gastos.
Fonte: Canal 1 (Flavio Ricco/José Carlos Nery)