— Você não tem medo de nada?
— Nunca existe a certeza da segurança. A experiência me ajuda nas reportagens, mas assumo o risco. Quando vou a uma região de conflito no norte da África (tema de um futuro programa), sei do risco que corro.
— Você anda com segurança?
— Recebo muitas ameaças de morte, mas você só recebe ameaça quando faz algo importante. Isso me serve de estímulo. Ando sem segurança, mas procuro ser atento e levar uma vida discreta.
— Por que você saiu da Record?
— A proposta financeira foi irrecusável (algo em torno de R$ 350 mil). Mas tive liberdade total na Record. No meu primeiro dia, disse que não faria matéria falando mal da Globo nem da Igreja Católica. Eles aceitaram e foi sempre assim.
— Sua credibilidade foi afetada após o episódio em que a polícia encontrou droga no seu carro?
— Caí numa armadilha. Denunciados não mandam flores, fazem isso com você. Confio em quem eu sou e nunca deixaram de confiar no meu trabalho.
— Como será o programa de estreia?
— Passamos quatro meses investigando o problema do tráfico de crianças no país. Nos infiltramos nessa máfia e fizemos um programa revelador.
— Qual será o perfil do programa?
— Temos uma equipe de 20 pessoas, misturando juventude com experiência. Vamos atrás de temas inéditos e daqueles que já foram falados, mas com um ângulo diferente.
Fonte: Telinha - Extra Online (Leonardo Ferreira)
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