Você pode gostar ou não do “Big Brother Brasil”, vai de cada um. É uma coisa subjetiva. Concordar ou não concordar com ele. Direito que também não pode ser negado a ninguém. Indiscutível.
Mas um programa de televisão que, em dois dias, ao colocar três dos seus participantes na eliminação, chega a 92,3 milhões de votos precisa ser visto com atenção. E respeito.
Aí que entra o valor do profissional na televisão brasileira. Em poucos países, mais ou menos avançados, o “Big Brother” provoca toda essa comoção. O nosso, sem qualquer modéstia e orgulho para quem mexe com isto, está entre os melhores.
Evidentemente que uma coisa nada tem a ver com a outra, mas só para efeito de comparação, no segundo turno das eleições em 2006, juntos, os dois candidatos à Presidência da República totalizaram 95,8 milhões dos votos obrigatórios válidos. Isso depois de um ano inteiro de campanha.
Está certo também, que numa eleição oficial, o cidadão só vota uma vez, mas o “BBB”, em dois dias com o seu “paredão”, passar dos 90 milhões é uma coisa completamente fora dos padrões.
Nesse embalo, os números passarão fácil dos 100 milhões ainda na edição atual. Nem a Globo esperava por tanto.
Fonte: Canal 1 - uol.com.br (Flavio Ricco/José Carlos Nery)
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