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terça-feira, 2 de março de 2010

Roberto Cabrini disse no seu primeiro dia na Rede Record que não faria matéria falando mal da Rede Globo nem da igreja católica

http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2010/02/328_2634-cabrini.jpg
Como Roberto Cabrini faz questão de dizer, “denunciados não mandam flores”. O repórter investigativo mais famoso da TV sabe o que está falando. Prestes a estrear no SBT, com o “Conexão Repórter” na quinta-feira, ele fala do perigo que corre, da experiência na Record e do episódio em que a polícia encontrou cocaína em seu carro, há dois anos.

— Você não tem medo de nada?

— Nunca existe a certeza da segurança. A experiência me ajuda nas reportagens, mas assumo o risco. Quando vou a uma região de conflito no norte da África (tema de um futuro programa), sei do risco que corro.

— Você anda com segurança?

— Recebo muitas ameaças de morte, mas você só recebe ameaça quando faz algo importante. Isso me serve de estímulo. Ando sem segurança, mas procuro ser atento e levar uma vida discreta.

— Por que você saiu da Record?

— A proposta financeira foi irrecusável (algo em torno de R$ 350 mil). Mas tive liberdade total na Record. No meu primeiro dia, disse que não faria matéria falando mal da Globo nem da Igreja Católica. Eles aceitaram e foi sempre assim.


— Sua credibilidade foi afetada após o episódio em que a polícia encontrou droga no seu carro?

— Caí numa armadilha. Denunciados não mandam flores, fazem isso com você. Confio em quem eu sou e nunca deixaram de confiar no meu trabalho.

— Como será o programa de estreia?



— Passamos quatro meses investigando o problema do tráfico de crianças no país. Nos infiltramos nessa máfia e fizemos um programa revelador.



— Qual será o perfil do programa?



— Temos uma equipe de 20 pessoas, misturando juventude com experiência. Vamos atrás de temas inéditos e daqueles que já foram falados, mas com um ângulo diferente.



Fonte: Telinha - Extra Online (Leonardo Ferreira)

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