Desde a TV S, lá no passado, até
o SBT, de um tempo para cá, sempre se gastou muito com a produção de
programas de auditório, inclusive com o oferecimento de prêmios, mas
durante largo período nunca se deu muita atenção à prática de bem
informar. Em um determinado momento, ou imediatamente após a saída de
Boris Casoy e equipe, a obrigação de ter jornalismo na grade foi
reduzida a um mínimo de boletins. Eram câmeras, fixadas na redação, sem
operadores, com os apresentadores que redigiam o noticiário.
E isso foi mais ou menos assim até a contratação de Ana Paula Padrão,
que ao lado do Luiz Gonzaga Mineiro, finalmente pode construir um
departamento de verdade, que está lá até hoje, agora sob a firme direção
do Marcelo Parada. O que sempre atrapalha é a insistência da técnica na
operação do departamento. É o tal de meter o bedelho, sabe-se lá com
quais interesses, onde não deve.
Ainda que não
exista necessidade, querem empurrar o uso do up link, mesmo pagando
caro pelo aluguel, quando a redação – também por questão do custo, mais
baixo – prefere usar o Teradeck, um equipamento que permite geração via
Internet.
Um caso que agora, felizmente, está nas mãos da alta direção da emissora para providências cabíveis. E, quem sabe, definitivas.
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