Não bastassem as suas indiscutíveis qualidades como empresário bem-sucedido e excelente comunicador, ele também é um craque na arte de não deixar que ninguém o esqueça.
A entrevista para a "Veja São Paulo", trabalho dos repórteres João Batista Jr. e Fernando Moraes, e repercutida por toda a imprensa nos últimos dias, é apenas o último exemplo de um projeto de marketing pessoal muito próprio e que ele há muito tempo coloca em prática, invariavelmente no seu período de férias.
Já existiram outras. Em 2003, também em Orlando, contou a "Contigo!" que tinha "uma doença terminal e que lhe restava pouco tempo de vida. Por isso, havia vendido o SBT para um consórcio formado por Boni e pela mexicana Televisa". Disse ainda que só se locomovia em cadeira de rodas.
Anos mais tarde, ainda de lá, falou que nunca mais voltaria a fazer TV e também inventou a moda de deixar aparecer os cabelos brancos. Tudo isso tendo ao fundo as suas conhecidas e sonoras gargalhadas. Como deve estar fazendo agora, depois de ler e recordar tudo isso.
É assim mesmo
E essa imagem de humildade que ele, SS, passa, corresponde totalmente com a realidade. Lá em Orlando, como contou à "Veja", lava louça, vai ao supermercado e leva uma vidinha tranquila. Aqui não é diferente. Mora há muitos anos na mesma casa, dirige seu próprio carro e anda sem segurança.
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