Em apresentação de "Sansão e Dalila", ontem (30) de manhã à imprensa, no Rio de Janeiro, o diretor de teledramaturgia da Rede Record, Hiran Silveira, anunciou que a minissérie irá custar cerca de R$ 13 milhões. O programa foi anunciado como uma "superprodução".
Segundo Silveira, cada episódio da minissérie, que a Record estreia em 3 de janeiro, custou o equivalente a dois de novela, que saem por R$ 400 mil cada um. Ou seja, cada um dos 16 capítulos de "Sansão e Dalila" teve custo de cerca de R$ 800 mil.
Captada em alta definição, "Sansão e Dalila" apresenta um bom avanço técnico em relação a "A História de Ester", exibida em março, inaugurando a série de minisséries bíblicas da Record.
Para produzi-la, executivos da emissora foram até Los Angeles, nos EUA. "Nós identificamos o que há de melhor no cinema americano. Estivemos nos melhores estúdios", lembrou Silveira, que também visitou a empresa responsável pelos efeitos especiais de "Heroes".
Dos EUA, a equipe trouxe tecnologia de efeitos de movimentação (que dão vida a um leão, por exemplo) e de caracterização que resultarão em uma minissérie "que não vai deixar nada a desejar a qualquer filme americano", disse o diretor de teledramaturgia.
"O que nós fizemos foi com qualidade de cinema, com profissionais de Hollywood. Esse é um trabalho que talvez resuma o nosso nível atual de competência em novelas", completou Silveira.
Autor da adaptação da Bíblia, Gustavo Reiz, que estreia como autor titular, também se referiu às características cinematográficas. Segundo ele, o processo em que escreveu "Sansão e Dalila" foi "muito próximo do cinema".
Citando o pintor francês Pierre-Auguste Renoir, João Camargo, diretor-geral da minisséire, disse que, com a ajuda da equipe técnica e do elenco, conseguiu fazer arte.
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