Não havia distância que os separasse dos seus ouvintes ou telespectadores, inclusive com históricos de verdadeiras aventuras enfrentadas por alguns desses profissionais.
Coisa de um passado não tão distante.
Hoje, a grande maioria não sai mais do estúdio. Tudo é feito via LCD. No sofazinho e ar condicionado.
Trabalho limitado às quatro linhas de um monitor.
As desculpas costumeiramente usadas – cortes de despesas com diárias, transporte e estadia ou falta de segurança – só não são utilizadas em tempos de Copa do Mundo. Mesmo agora, em se tratando da África do Sul.
Aliás, abafa o caso.
Se tudo, a todo o momento, é feito no “off tube” – transmissão via TV -, por que no mundial também não deve ser? Onde entra a diferença?
Ou onde está a coerência?
E é bom que, definitivamente, haja transparência e se coloque essa nova moda às claras para que ninguém mais - e aí entrem os ouvintes, telespectadores e patrocinadores, principalmente - se sinta enganado.
Fonte: Canal 1 - uol.com.br (Flavio Ricco/José Carlos Nery)
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