Nascida no Rio de Janeiro há quase 31 anos e desde os 7 vivendo nos Estados Unidos, Morena é hoje o principal representante brasileiro em Hollywood - mais do que Rodrigo Santoro ou Alice Braga. Afinal, ela é protagonista de um programa do horário nobre de uma das maiores redes abertas dos EUA.
A atriz conta que, um mês atrás, foi sondada por um produtor de elenco da Globo. O profissional queria saber se ela teria disponibilidade de tempo para gravar uma novela no Brasil. A resposta foi não, porque atualmente ela está comprometida com "V".
“Daqui a uma semana, uma semana e meia, a gente vai saber se vai haver a segunda temporada [de 'V']“, justifica Morena em um português perfeito, com um leve sotaque carioca, fazendo os jornalistas que acompanhavam a entrevista organizada pelo Warner Channel, ontem de manhã em um hotel de São Paulo, dispensarem a tradução simultânea.
“Eu adoraria trabalhar no Brasil, fazer um filme de Walter Salles, de Fernando Meirelles”, diz Morena, filha de uma atriz e de um jornalista brasileiros. Ela não rejeita a TV brasileira: “Interessaria [fazer novela], dependendo da personagem. O problema é ter que gravar durante nove meses”.
Morena atua como atriz nos EUA há dez anos. Depos de estudar (e praticar) teatro em Nova York, mudou-se para Los Angeles, em busca de espaço no cinema e na TV. Atuou nas séries "Heartland", "Medium", "Dirt", "Kitchen Confidential" e "How I Met Your Mother". Seu principal trabalho, antes de "V", foi na também ficção científica "Firefly" (2002/03).
Em "V", Morena dá vida a Anna, líder dos extraterrestres que “visitam” a Terra. Como na minissérie dos anos 1980, na série de 2010 são répteis que usam máscaras humanas.
“O diretor do piloto me ajudou a criar a personagem. Pediu para que Anna não fosse uma robô. Ela é alienígena, mas tem alguma que faz os humanos confiarem nela. Ela tem qualidades humanas”, diz, completando que acredita em vida fora da Terra.
Embora se afirme “metade americana”, Morena se considera uma brasileira vencedora nos Estados Unidos. “Como ator, você nunca relaxa. Já venci várias etapas. Para conseguir espaço no exterior, tive que lutar muito”, conta. “Hoje o mercado americano está mais aberto aos latinos, sem preconceito”.
Fonte: blog Daniel Castro - R7.com (Daniel Castro às 06h)
Ouvi hoje de manhã, do Hermano Henning, o nome do pai dela mas não guardei, primeiro porque não ia reproduzi-lo e segundo porque, embora reconhecido na classe jornalística, não é famoso, mas a mãe dela é sim: Vera Setta (irmã do já falecido ator Ivã Setta), Vera, há algum tempo, andou encenando e representando no país, Os Monólogos da Vagina, peça que trouxe dos Estados Unidos.
ResponderExcluir