Em vários desses dias, a elogiada “Poder Paralelo”, do Lauro César Muniz, teve o seu capítulo exibido por volta da meia-noite. Isso não se faz.
Além da falta de respeito com o telespectador, é jogar no lixo o trabalho de toda uma equipe. Pode até não ser o caso, mas tem cheiro de derrubada.
Pior é que não é só a Record. A dona Rede Globo também faz das suas.
Desde o começo deste ano, com a minissérie “Dalva & Herivelto” inicialmente e o “Big Brother Brasil 10” agora, raro é o dia que o “Jornal da Globo” entra antes de uma da manhã do dia seguinte.
Dá até pena ver os seus apresentadores Christiane Pelajo e William Waack. Os dois sempre ali, entusiasmados, com cara de meio-dia. E isto no instante em que tivemos no Brasil, todos os problemas causados pelas chuvas e, mais recentemente, os trágicos acontecimentos do Haiti.
A informação foi relegada a um plano bem inferior.
Por mais que existam tentativas e boa vontade, cada dia fica mais difícil entender os critérios que levam as emissoras a se comportar dessa maneira.
Fonte: Canal 1 - uol.com.br (Flavio Ricco/José Carlos Nery)
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