terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Série C irá se reunir para debater venda de mídia

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Depois de conseguir a alteração da fórmula de disputa do campeonato com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no início de fevereiro deste ano, os clubes que integram a Série C devem se reunir na próxima semana para discutir uma possível venda de direitos de transmissão da liga. O ponto de encontro deverá ser Recife, em Pernambuco, e o Santa Cruz deve assumir papel de destaque nesse processo.
A terceira divisão brasileira passará a ter dois grupos nesta temporada, com dez times em cada um deles, separados de acordo com as regiões norte e nordeste, sul e sudeste. Como, agora, haverá um calendário mais prolongado e fixo, com a certeza de que haverá várias partidas antes do quadrangular final, com as quatro equipes que irão ascender à Série B, a venda dos direitos de transmissão passa a ser prioridade.
"A reunião acontece nos próximos 15 dias aqui em Recife, e vamos pensar no formato ideal para comercializar esse material", conta Luiz Henrique Vieira, diretor de marketing do Santa Cruz. Ainda não se sabe se haverá venda coletiva, realizada por um órgão ou profissional específico, por exemplo, ou individual, como fizeram os clubes das primeiras duas divisões nacionais. O encontro será feito justamente para debater essas nuânces.
Há, hoje, possibilidade de negociar essas exibições tanto com emissoras de televisão aberta ou fechada. A TV Globo, portanto, será uma das companhias a serem visitadas neste primeiro semestre, junto a TV Bandeirantes, tanto pelo canal gratuito quanto pelo Bandsports, e Fox Sports. "Nesse formato, com um calendário na mão, podemos correr atrás de todas essas empresas para ver se elas têm interesse", vislumbra o diretor do Santa Cruz.
A possibilidade de ter jogos exibidos na televisão é importante a times como o Santa Cruz, principalmente, porque os possibilita abrir uma nova fonte de recursos. Os dois principais rivais da equipe tricolor, Sport e Náutico, por exemplo, recebem dezenas de milhões da Globo todos os anos pelos direitos de transmissão de jogos. Também serve como novo argumento para que patrocínios, usualmente calcados em retorno de mídia, sejam ampliados.

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