Ricardo Teixeira havia dito em entrevista à Revista Piauí, em julho, que só começaria a ficar preocupado com críticas quando o "Jornal Nacional" noticiasse algo negativo. A Rede Globo, que na semana passada divulgou carta de princípios jornalísticos em que destacava, em capítulo dedicado à isenção que "não deve haver assuntos tabus", exibiu reportagem com denúncias contra o presidente da CBF neste sábado.
O "Jornal Nacional" apresentou reportagem de 3 minutos destacando que a polícia investiga suposta irregularidade no contrato de realização do amistoso entre Brasil 6 a 2 Portugal, ocorrido em 2008.
A empresa destacada pelo presidente da CBF para promover o amistoso, Ailanto Marketing, foi criada um mês antes do jogo e sequer tinha telefone. O jogo custou R$ 9 milhões ao governo do Distrito Federal, então governado José Roberto Arruda, preso em fevereiro acusado de pertencer ao mensalão do DEM. Arruda teve o mandato cassado após o escândalo.
O "JN" destacou que policiais civis de Brasília cumpriram neste sábado mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, sede da empresa que promoveu o amistoso.
A reportagem acrescenta que o contrato entre a Ailanto, CBF e Governo do Distrito federal não poderia ser firmado, já que os R$ 9 milhões deveriam ser arcados pela empresa contratada (Ailanto) e não pelos cofres públicos.
A matéria do "Jornal Nacional" ocorre sete dias após a divulgação do manifesto de princípios e pouco mais de um mês depois do perfil sobre Ricardo Teixeira publicado pela revista "Piauí". Nele, Teixeira relata um episódio que, em sua análise, interrompeu as reportagens da Globo contra sua gestão na CBF. Em 2001, durante a CPI da Nike, um "Globo Repórter" fez denúncias contra Teixeira. Pouco depois, a CBF marcou um jogo entre Brasil e Argentina para as 19h45min. “Pegava duas novelas e o 'Jornal Nacional'. Você sabe o que é isso?”, disse Teixeira à Piaui. "Como a Globo transmitiu a partida, amargou o prejuízo de deixar de mostrar diversos anúncios no horário nobre, o mais caro da programação. A partir daí, não houve mais reportagens desagradáveis sobre o presidente da CBF na Globo", escreveu a revista.
Neste sábado, o portal Globo.com, assim como o UOL, destacou a manifestação ocorrida na Avenida Paulista contra Ricardo Teixeira. Pelo menos 300 pessoas protestaram contra o dirigente, queimando um boneco simbolizando Teixeira.
O "Jornal Nacional" apresentou reportagem de 3 minutos destacando que a polícia investiga suposta irregularidade no contrato de realização do amistoso entre Brasil 6 a 2 Portugal, ocorrido em 2008.
A empresa destacada pelo presidente da CBF para promover o amistoso, Ailanto Marketing, foi criada um mês antes do jogo e sequer tinha telefone. O jogo custou R$ 9 milhões ao governo do Distrito Federal, então governado José Roberto Arruda, preso em fevereiro acusado de pertencer ao mensalão do DEM. Arruda teve o mandato cassado após o escândalo.
O "JN" destacou que policiais civis de Brasília cumpriram neste sábado mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, sede da empresa que promoveu o amistoso.
A reportagem acrescenta que o contrato entre a Ailanto, CBF e Governo do Distrito federal não poderia ser firmado, já que os R$ 9 milhões deveriam ser arcados pela empresa contratada (Ailanto) e não pelos cofres públicos.
A matéria do "Jornal Nacional" ocorre sete dias após a divulgação do manifesto de princípios e pouco mais de um mês depois do perfil sobre Ricardo Teixeira publicado pela revista "Piauí". Nele, Teixeira relata um episódio que, em sua análise, interrompeu as reportagens da Globo contra sua gestão na CBF. Em 2001, durante a CPI da Nike, um "Globo Repórter" fez denúncias contra Teixeira. Pouco depois, a CBF marcou um jogo entre Brasil e Argentina para as 19h45min. “Pegava duas novelas e o 'Jornal Nacional'. Você sabe o que é isso?”, disse Teixeira à Piaui. "Como a Globo transmitiu a partida, amargou o prejuízo de deixar de mostrar diversos anúncios no horário nobre, o mais caro da programação. A partir daí, não houve mais reportagens desagradáveis sobre o presidente da CBF na Globo", escreveu a revista.
Neste sábado, o portal Globo.com, assim como o UOL, destacou a manifestação ocorrida na Avenida Paulista contra Ricardo Teixeira. Pelo menos 300 pessoas protestaram contra o dirigente, queimando um boneco simbolizando Teixeira.
Alvo de intensas críticas na mídia, Ricardo Teixeira disse à "Piauí" que estava “cagando” para a imprensa. O dirigente declarou que seus principais críticos, entre os quais o UOL, são lidos por poucas pessoas, e que só ficaria preocupado quando o Jornal Nacional desse algo de negativo.
"Esse UOL só dá traço. Quem lê o Lance? Oitenta mil pessoas? Traço. Quem vê essa ESPN? Traço”, disse Teixeira à revista Piauí. “Só vou ficar preocupado, meu amor, quando sair no Jornal Nacional”. “Quanto mais tomo pau da Record, fico com mais crédito com a Globo”. Teixeira complementou dizendo que deixará a CBF em 2015 e que todas as acusações serão esquecidas.
0 comentários:
Postar um comentário