Na CBF, a reportagem do "Jornal Nacional" no último sábado, envolvendo Ricardo Teixeira, foi classificada como uma tentativa de mostrar independência. A tese é de que a emissora precisava contrariar as palavras do presidente da CBF à revista Piauí e demonstrar não estar sob o controle do cartola. Tinha que dar uma resposta à sociedade.
Porém, na confederação brasileira, a matéria foi considerada boba, com poder de fogo inofensivo, e chegou a ser comparada à série feita recentemente pela Rede Record, ironizada na entidade. Os aliados do cartola sustentam que ele não é o alvo da investigação sobre o uso de dinheiro público no amistoso entre Brasil e Portugal. E, já que o manda-chuva da CBF foi citado na reportagem, o mesmo deveria ter sido feito com o presidente da Federação Portuguesa.
Ao mesmo tempo em que a turma da CBF nega haver estremecimento com a Globo, a emissora agora é alvo de comentários jocosos. Um deles é o seguinte: “É fácil mostrar independência quando a Globo não está negociando nenhum contrato com a CBF. Por que não mostram independência no meio de uma negociação?”
Fora da CBF, aliados do presidente do COL (Comitê Organizador Local da Copa) também avaliam que a emissora escolheu um tema lateral, que não atinge o Mundial, para fingir que bateu no dirigente.
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