quarta-feira, 14 de julho de 2010

"Pânico na TV" se diz "amarrado" para cobertura de eleições

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Depois da Copa do Mundo e como fazem os humorísticos semelhantes, o "Pânico na TV" se volta agora para as eleições, certo? Talvez. Segundo o diretor Alan Rapp, o programa da Rede TV! está "muito amarrado pela legislação".
"Não consigo fazer quase nada. Sigo o que diz o [departamento] jurídico da emissora", explica. E o jurídico teme, é claro, que o humorístico calcado no improviso não cumpra as restrições do Tribunal Superior Eleitoral quanto à programação.
Exemplos: não degradar ou ridicularizar o candidato, não usar trucagem ou montagem que degradem o candidato, não fazer manifestações que o "desqualifiquem", entre outras.
O "Pânico na TV", que costuma levar Sabrina Sato em trajes diminutos ao Congresso, chegou a denunciar compra de votos em outras eleições, além de ter seus repórteres na cola de candidatos com boas "perguntas-surpresa".
"Não pode fazer brincadeira, porque o candidato pode ficar chateado. Além disso, é preciso cumprir a isonomia, dar o mesmo tempo a todos. E o resultado seria um programa maçante", avalia o diretor do programa.


Fonte: Outro Canal - Folha de S. Paulo (Audrey Furlaneto)
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