"Não consigo fazer quase nada. Sigo o que diz o [departamento] jurídico da emissora", explica. E o jurídico teme, é claro, que o humorístico calcado no improviso não cumpra as restrições do Tribunal Superior Eleitoral quanto à programação.
Exemplos: não degradar ou ridicularizar o candidato, não usar trucagem ou montagem que degradem o candidato, não fazer manifestações que o "desqualifiquem", entre outras.
O "Pânico na TV", que costuma levar Sabrina Sato em trajes diminutos ao Congresso, chegou a denunciar compra de votos em outras eleições, além de ter seus repórteres na cola de candidatos com boas "perguntas-surpresa".
"Não pode fazer brincadeira, porque o candidato pode ficar chateado. Além disso, é preciso cumprir a isonomia, dar o mesmo tempo a todos. E o resultado seria um programa maçante", avalia o diretor do programa.
Fonte: Outro Canal - Folha de S. Paulo (Audrey Furlaneto)
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