Em boa fase no Ibope, seu programa, o "Hora do Faro", está com fila de anunciantes. "No começo, a gente tinha oito merchans por programa. A pressão foi tanta que aumentaram para dez no final do ano passado. Mesmo assim, tem empresa para a qual faço campanha que não consegue entrar", diz o apresentador.
Na fila para anunciar no Hora do Faro, estão uma grande confecção e empresas concorrentes dos patrocinadores atuais. Com até 50 ações de merchandising por mês, a atração rende R$ 6 milhões mensais à Record, sem contar os anúncios nos intervalos, de acordo com o próprio apresentador. Ao lado de Os Dez Mandamentos, Jornal da Record, Domingo Espetacular e Hoje em Dia, é um dos maiores faturamentos da emissora. E também um dos mais rentáveis, porque custa menos.
O programa é vice-líder no Ibope há dez meses. Desde fevereiro, não perde para seu maior rival, o "Eliana", do SBT. "A partir de março, a diferença [para Eliana] subiu muito. Era de um ponto, agora já são dois. E a gente está beliscando a liderança, incomodando o 'Faustão'", comemora Faro, que, devido ao bom desempenho comercial, passou a ser uma espécie de "Faustão da Record".
Os resultados serão recompensados. Em uma época em que a Record faz cortes em produções e direciona todos os olhares para o novo programa de Xuxa Meneghel, o "Hora do Faro" vai receber investimentos. Em breve, ganhará um cenário, muito maior do que o atual, e novos quadros.
O "Hora do Faro" estreou há pouco mais de um ano. Substituiu "O Melhor do Brasil", programa que Rodrigo Faro começou a apresentar em 2008, aos sábados, meio que por acaso. Então recém-contratado para apresentar o reality show "Ídolos", ele foi convocado às pressas para substituir Márcio Garcia. "Antes de eu estrear no 'Ídolos', o Márcio Garcia voltou para a Globo e jogaram o programa no meu colo. Depois, o Gugu saiu [em 2013] e falaram pra mim: o domingo é seu", lembra.
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