Canais sofrem com falta de estúdios no Rio de Janeiro e em SPaulo

Procuram-se estúdios. A frase poderia estampar placas nas portas das principais emissoras do país. Com um investimento maior em séries de dramaturgia e a aposta da TV paga em produção nacional, faltam estúdios em São Paulo e Rio para atender emissoras abertas, pagas e produtoras independentes.
No SBT, os oito estúdios estão lotados. O canal pretende construir dois novos estúdios em breve.
Também com falta de espaço, a Band planeja a ampliação de sua sede no Morumbi (zona sul de SP). O projeto prevê 43.700 metros quadrados de área construída.
Com os seus 11 estúdios ocupados em São Paulo, a Record está alugando três estúdios no interior de São Paulo, e mais um na zona oeste. No Rio, a rede diz que o seu complexo com dez estúdios segue ocupado.
Os dez estúdios da Globo no Rio também estão lotados. A rede diz não precisar locar espaços, mas é fato que produções independentes têm ajudado a desafogar o tráfego de gravações no Projac (foto acima).
Mas as produtoras também estão lotadas. Os estúdios da Casablanca, por exemplo, estão ocupados por produções da Fox.
Nos estúdios Quanta, na zona oeste de SP, há fila de espera de até quatro meses para gravar. E o aluguel não é barato: R$ 250 mil mensais.