quarta-feira, 14 de março de 2012

Dilma e o pastor

Investigado em inquérito da Polícia Civil do Rio de Janeiro por suspeita de estupro, tortura e de manter vínculos com criminosos, como revelou Leslie Leitão na última edição de VEJA, o pastor Marcos Pereira (foto), chefão da da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, foi um dos primeiros a abraçar Dilma Rousseff ontem durante homenagem do Senado às mulheres.
Inacreditável: um sujeito investigado por estupro numa cerimônia em louvor às mulheres – e ainda por cima abraçando a presidente da República. Numa palavra, os cerimoniais do Congresso e da Presidência falharam.
O colunista Lauro Jardim cometeu um grave erro ao fazer essa avaliação sobre o pastor: ele é acusado e investigado, não condenado ou comprovado essas acusações.
O trabalho feito pelo pastor nas favelas, onde muitos são resgatados, incluindo até homossexuais, mexe com interesses de muitas pessoas sem Deus ou que tem algo a esconder; e o pastor mexe na ferida destes.
É preciso ter a comprovação dos crimes do pastor pra depois condená-lo.
No Brasil é assim: para muitos, só a acusação já é suficiente pra condenar o cara pro resto da vida. E quando é provado que as acusações são infundadas, não se tem o mesmo espaço na midia para direito de resposta ou um pedido de desculpas por parte ds empresa de comunicação para o acusado.

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Um comentário:

  1. Concordo com sua opiniao,acontece que essa opiniao deveria ser a mesma quando se trata de outras pessoas que sao acusadas e nao condenadas ainda,por exemplo sr.Ricardo Teixeira,Maluf,e omuitos outros que sao escraxados pela midia e opiniao publica.Dois peosos e duas medidas??? só pq é um pastor??????

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