A Justiça Federal do Rio Grande do Sul acatou uma denúncia do Ministério Público e tornou réu em um processo o empresário Nelson Pacheco Sirotsky, proprietário de um dos maiores grupos de comunicação do Sul do país, a RBS, uma das mais antigas afiliadas da Rede Globo.
Denunciado pelo artigo 21 da lei que define os crimes contra o sistema financeiro, Sirotsky pode pegar até quatro anos de prisão. Também responde ao processo como réu Carlos Eduardo Schneider Melzer, conselheiro do grupo RBS.
A denúncia é aplicada a quem “atribuir-se, ou atribuir a terceiro, falsa identidade, para realização de operação de câmbio” – quando há troca de moeda nacional por moeda estrangeira. A mesma pena é aplicada para quem, para o mesmo fim, sonega informação que devia prestar ou presta informação falsa.
Antes abertos ao público por meio de uma simples consulta ao site da Justiça Federal do Rio Grande do Sul, os detalhes do processo foram omitidos na internet. Procurada pela reportagem, a assessoria do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) não soube dizer os motivos pelo qual o processo “sumiu” do site, mas diz que a razão mais provável é que o caso tenha sido considerado sigiloso pela Justiça.
A reportagem também procurou o escritório do advogado Danilo Knijnik, que defende os réus no caso, mas ninguém quis comentar as acusações e o advogado não retornou o contato.
Segundo os últimos dados do andamento do processo obtidos no site da Justiça Federal do Rio Grande do Sul, a ação foi iniciada em novembro do ano passado e, até fevereiro deste ano, apenas uma audiência havia sido realizada.
A notícia não foi assinada por nenhum jornalista do portal e com cerrteza terá uma enorme repercussão amanhã no "Domingo Espetacular" por se tratar do dono da maior emissora de tv do sul do país e uma das maiores médias-dias do Brasil entre as afiliadas da Rede Globo, a RBS.
A Record não vai perder essa chance.
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