O blog apurou que as contas da emissora não fecham. Ela prevê arrecadar R$ 230 milhões. Mas irá gastar mais de R$ 240 milhões.
A economia de R$ 10 milhões será feita com o corte na produção de programas e com a demissão de profissionais que trabalham em regime de pessoa jurídica (PJ). Por causa da legislação eleitoral, a emissora não pode demitir funcionários celetistas.
As demissões de PJs já começaram. Estão ocorrendo a conta-gotas (duas ou três por dia). Nos próximos meses, programas como o "Vitrine", "Login" e "Manos e Minas" sairão do ar.
Em entrevista publicada ontem no jornal O Estado de S.Paulo, o presidente da TV Cultura, João Sayad, deu a entender que o rombo de R$ 10 milhões se deve a uma projeção superestimada de receitas. Nos bastidores da emissora, no entanto, a versão é outra: a falha estaria no planejamento de despesas, não de arrecadação.
Conforme este blog antecipou anteontem, Sayad tem um projeto de "racionalização" da TV Cultura que prevê a demissão de até 1.400 dos 1.800 funcionários, a extinção de programas e até a venda de patrimônio (leia aqui). Ele considera que a TV Cultura "perdeu qualidade" e hoje "é cara e ineficiente".
Fonte: blog Daniel Castro - R7.com (Daniel Castro às 06h)
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