Lançado em maio e já hit dos canais pagos, o Viva precisa pisar em ovos para não roubar audiência de sua própria fornecedora de conteúdos: a TV Globo.
Com apenas reprises de sucessos "globais", como a novela "Por Amor", de Manoel Carlos, e o humorístico "Sai de Baixo", o canal chegou ao 16º lugar no ranking de audiência em junho. E, por ser criação recente, está em apenas 30% da base de pesquisa do Ibope.
Segundo Alberto Pecegueiro, diretor da Globosat, se estivesse em 100% da base de assinantes, chegaria ao segundo lugar de audiência.
"Não podemos representar uma erosão da própria Globo", diz Letícia Muhana, diretora do Viva. É preciso, por exemplo, negociar a liberação de conteúdos que fizeram história na própria Globo, como "Hilda Furacão".
Exibido em 1998 com Ana Paula Arósio e Rodrigo Santoro no elenco, a série fez sucesso e é negociada desde junho pelo Viva. Entrará em agosto na programação.
Já tido como o case de sucesso da Globosat, o Viva vendeu, só no primeiro mês, 20 cotas de patrocínio - ou cerca de R$ 9 milhões.
Fonte: Outro Canal - Folha de S. Paulo (Audrey Furlaneto)
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