A
jornalista Rachel Sheherazade (foto) considera a ação do Ministério Público
Federal (MPF) "absurda" e "descabida". O órgão entrou com uma ação civil
pública contra o SBT por causa das declarações da âncora do "SBT Brasil",
que em fevereiro deste ano afirmou ser "compreensível" o ato de um
grupo de justiceiros que amarraram um suposto assaltante de 15 anos, nu,
a um poste, no Rio de Janeiro.
"O Ministério Público está no seu direito de propor a ação que julgar necessária. [O órgão] Pode alegar o que achar conveniente, em seu pedido, por mais absurdo e descabido que me pareça. Porém, a ação ainda precisa ser aceita por um juiz, e cabe ao magistrado acatar ou não as alegações do MP", disse Sheherazade ao Notícias da TV. A ação foi aceita pela Justiça nesta semana e já corre na 14ª Vara Federal.
Na ação, o MPF pede uma liminar (decisão emergencial e provisória) determinando que o SBT transmita um quadro com a retratação de Rachel Sheherazade, sob pena de multa de R$ 500 mil por dia de descumprimento. Na retratação, a jornalista deverá dizer que ações de justiceiros são ilegítimas e que, quando praticadadas contra adolescentes, constituem crime ainda mais grave do que furtos. O MPF pede ainda que o SBT seja condenado, em caráter definitivo, a pagar uma indenização de R$ 532 mil por dano moral coletivo.
Para o procurador da República Pedro Antonio de Oliveira Machado, que assina a ação, o comentário de Sheherazade foi uma defesa da tortura, o que é proibido pela Constituição, e violou o princípio da dignidade humana, além de ignorar a presunção de inocência, já que ela considerou o menor culpado.
Disse Sheherazade no "SBT Brasil" de 4 de fevereiro, após a exibição de reportagem sobre o crime: "O que resta ao cidadão de bem que ainda por cima foi desarmado? Se defender, é claro! O contra-ataque aos bandidos é o que eu chamo de legítima defesa coletiva de uma sociedade sem Estado contra um Estado de violência sem limite".
Para o procurador, ao veicular tal comentário, o SBT estimulou a prática de "justiça com as próprias mãos" e abusou do direito à liberdade de expressão e de manifestação do pensamento. Como concessão de frequências públicas, a emissora também violou o princípio constitucional de que a programação das TVs deve dar preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas.
Por fim, o Ministério Público Federal pede em liminar que o governo federal, que é concedente dos canais do SBT, seja obrigado a fiscalizar a programação das emissoras de TV e que adote medidas administrativas e judiciais para evitar abusos.
Outro lado
O SBT afirma que ainda não foi citado pela Justiça Federal, mas lembra que a Justiça já determinou o arquivamento de uma ação movida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo contra a violação dos direitos da criança e do adolescente no comentário de Sheherazade.
Está mais do que na hora das emissoras de TV se unirem contra a censura que os meios de comunicação está sofrendo com ações do Ministério Público. Eles censuram o que deve ou não ir ao ar em novelas, ameaça punir jornalista que expõe opinião. Aí vem a pergunta: onde está a liberdade de expressão?
Datena, Marcelo Rezende cansam de falar em pena de morte e prisão perpétua para assassinos menores de idade e não são notificados por justiça nenhuma.
quer dizer que a Raquel pode ser perseguida pela fato do jornal que ela apresenta ser sério e os outros podem falar o que quiserem porque os seus jornais são policialescos.
Daqui um tempo mais, vamos virar uma Venezuela, Argentina, onde nada pode ser falado na imprensa.
Sugiro a Raquel apresentar o telejornal de mordaça.
concordo com ela. Aqueles que defenderam o garoto, que levem ele para casa. Só criticam ela aqueles que nunca foram assaltados, tiveram seus familiares assassinados por esses menores infratores.
"O Ministério Público está no seu direito de propor a ação que julgar necessária. [O órgão] Pode alegar o que achar conveniente, em seu pedido, por mais absurdo e descabido que me pareça. Porém, a ação ainda precisa ser aceita por um juiz, e cabe ao magistrado acatar ou não as alegações do MP", disse Sheherazade ao Notícias da TV. A ação foi aceita pela Justiça nesta semana e já corre na 14ª Vara Federal.
Na ação, o MPF pede uma liminar (decisão emergencial e provisória) determinando que o SBT transmita um quadro com a retratação de Rachel Sheherazade, sob pena de multa de R$ 500 mil por dia de descumprimento. Na retratação, a jornalista deverá dizer que ações de justiceiros são ilegítimas e que, quando praticadadas contra adolescentes, constituem crime ainda mais grave do que furtos. O MPF pede ainda que o SBT seja condenado, em caráter definitivo, a pagar uma indenização de R$ 532 mil por dano moral coletivo.
Para o procurador da República Pedro Antonio de Oliveira Machado, que assina a ação, o comentário de Sheherazade foi uma defesa da tortura, o que é proibido pela Constituição, e violou o princípio da dignidade humana, além de ignorar a presunção de inocência, já que ela considerou o menor culpado.
Disse Sheherazade no "SBT Brasil" de 4 de fevereiro, após a exibição de reportagem sobre o crime: "O que resta ao cidadão de bem que ainda por cima foi desarmado? Se defender, é claro! O contra-ataque aos bandidos é o que eu chamo de legítima defesa coletiva de uma sociedade sem Estado contra um Estado de violência sem limite".
Para o procurador, ao veicular tal comentário, o SBT estimulou a prática de "justiça com as próprias mãos" e abusou do direito à liberdade de expressão e de manifestação do pensamento. Como concessão de frequências públicas, a emissora também violou o princípio constitucional de que a programação das TVs deve dar preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas.
Por fim, o Ministério Público Federal pede em liminar que o governo federal, que é concedente dos canais do SBT, seja obrigado a fiscalizar a programação das emissoras de TV e que adote medidas administrativas e judiciais para evitar abusos.
Outro lado
O SBT afirma que ainda não foi citado pela Justiça Federal, mas lembra que a Justiça já determinou o arquivamento de uma ação movida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo contra a violação dos direitos da criança e do adolescente no comentário de Sheherazade.
Está mais do que na hora das emissoras de TV se unirem contra a censura que os meios de comunicação está sofrendo com ações do Ministério Público. Eles censuram o que deve ou não ir ao ar em novelas, ameaça punir jornalista que expõe opinião. Aí vem a pergunta: onde está a liberdade de expressão?
Datena, Marcelo Rezende cansam de falar em pena de morte e prisão perpétua para assassinos menores de idade e não são notificados por justiça nenhuma.
quer dizer que a Raquel pode ser perseguida pela fato do jornal que ela apresenta ser sério e os outros podem falar o que quiserem porque os seus jornais são policialescos.
Daqui um tempo mais, vamos virar uma Venezuela, Argentina, onde nada pode ser falado na imprensa.
Sugiro a Raquel apresentar o telejornal de mordaça.
concordo com ela. Aqueles que defenderam o garoto, que levem ele para casa. Só criticam ela aqueles que nunca foram assaltados, tiveram seus familiares assassinados por esses menores infratores.
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