- Saiu dos padrões a que estou acostumada, é um personagem bem diferente. Acho que vai ser uma quebra para mim, no sentido de que as pessoas ficarão surpresas ao me ver na tela. Creio que vai surpreender, vai ser bom. Serão várias de mim. Em um personagem, poder ser várias coisas é algo que o ator espera. Peguei uma coisa que estava desejando há muito tempo. Eu acredito em energia, e acho que quando ela está reinando as coisas vêm.
A atriz, que recentemente dublou a princesa Bela na versão francesa do clássico "A Bela e a Fera", falou ainda de como lida com o fato de ser sempre elogiada pelo físico.
- Para mim, a beleza bacana é quando os outros me veem bonita, quando me admiram e querem meu combo, entende? Agora, a inteligência e a sabedoria de usá-la a meu favor é não contar com ela. Eu não conto com isso na vida. Por isso, o trabalho vem inteiro. Eu tento estar 100%, seja só com a voz ou o corpo. A forma de estar 100% é não depender de um só elemento, seja a beleza ou algo em torno dela.
Paolla, que interpretou uma vítima de violência doméstica em "O Profeta", também comentou o papel social da televisão:
- A TV faz um alerta. E é inteligente de quem está em volta não só informar, mas fazer efetivamente alguma coisa.
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