O programa comandado por Fernanda Lima, André Marques e Fernanda Paes Leme valorizou, na medida do possível, o músico brasileiro, apesar de em muitos episódios o vocalista ganhar mais destaque do que a banda (alvo da competição). Apesar do avanço ao apostar na música ao vivo na televisão (algo renegado há algumas décadas porque muitos acreditam que música na TV não dá audiência), faltou ao “SuperStar” ampliar um pouco mais o leque de gêneros musicais. Como espetáculo televisivo, o programa foi bem dirigido, apostou na grandiosidade do palco com luzes e efeitos especiais e no calor da competição com placares, depoimentos e torcidas. A plateia VIP repleta de artistas pode ser questionada, mas foi um dos elementos que a equipe de Boninho encontrou para evitar que o “Programa Silvio Santos” colocasse o “SuperStar” na vice-liderança. A nova competição da Rede Globo mostrou uma evolução de Fernanda Lima como apresentadora, resgatou o sempre bom André Marques para a condução de programas e revelou Fernanda Paes Leme como repórter.
A primeira edição do “SuperStar” fecha com saldo positivo, apesar de alguns deslizes, e aponta para mais uma temporada no ano que vem em outro horário, numa das noites durante a semana para potencializar sua audiência e a comercialização de músicas.
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